Como tu, avô,
Não sei se sonhaste, se alguma vez te apeteceu fazer isso.
Eu não…e gostava de te poder perguntar porque sou assim. Sem ambição, sem
desejos. Eu não tenho nada disso.
Eu olho para
o mar, e vejo-me a mim. O vazio, sem nada, apenas o rebentar das ondas. Lá ao
fundo, nada… Nada, avô… Não, espera, lá
ao fundo há uma barco de pesca…e gaivotas…e uma boia… Fico ou vou? Vou,
não é avô?
Sesimbra, 2011
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